© Copyright Cláudia Félix Rodrigues

25/07/09

MUDAR O MUNDO

A auto-consciência é a chave para o trabalho de transformação e cura.

A transformação pessoal pode exigir ou mudança de atitudes, comportamentos, relacionamentos e ambientes.

A vida desafia-te a libertares-te de padrões inconscientes profundamente enraizados (que se manifestam em pensamentos, emoções e padrões de comportamento). Ao transformares uma camada dessa bagagem pessoal, rapidamente vais encontrar outras e diferentes camadas de bagagem.

Descobrir as nossas camadas de personalidade pode parecer um processo sem fim, porque os padrões estão muito identificados com o que sentimos que somos. Por exemplo, é diferente dizer “Eu sou assim” e dizer “Eu escolho ser assim.”

Ao aceitarmos os nossos padrões e reconhecendo que já não servem o nosso Bem Supremo e assumindo a responsabilidade de os mudar estamos a começar a mudança para aquilo que queremos ser.

Quando achamos que não precisamos mudar algo na nossa vida, é para aí mesmo que temos que olhar para confirmar se não criámos um véu de auto-ilusão.

É importante estarmos conscientes [para continuar a ler clique aqui].

01/07/09

A VIAGEM DA VIDA


A vida é uma viagem, uma aventura e tem desafios que testam os nossos limites.
Fazer esta viagem centrados, fortalece-nos.

Ao contrário do que muitos pensam, os desafios não servem como testes da vida para nos derrotar e saber se somos suficientemente bons (isso a Vida sabe que somos, apesar de muitos de nós não aceitarmos que somos). A vida testa-nos para abrirmos o nosso coração e a nossa mente para novas direcções, perspectivas, oportunidades e aspectos de nós mesmos.

A vida pede-nos que estejamos presentes em cada passo da aventura, que nos mantenhamos unos com o Todo e em sintonia com a nossa Alma. Ao fazê-lo podemos abraçar e manifestar os nossos mais altos desígnios, concretizar os nossos sonhos mais ousados e caminhar na Vida com Amor e Consciência.

Se olhares para a tua vida, irás perceber que os tempos de desafios foram os que trouxeram maior e mais profundo crescimento. Muitas vezes, só o conseguimos ver à distância quando navegamos mares mais serenos.

Isto não quer dizer que todas as transformações tenham que ser feitas só através da dor. Até porque se nos mantivermos centrados a dor não se instala de forma tão vincada.
Ao estarmos mais conscientes e presentes na Vida a duração e intensidade dos desafios ajustam-se à nossa vibração.
Os testes da vida são oportunidades que são aproveitadas consoante nós as percebemos e o que fazemos com essa percepção.
Independentemente do aconselhamento, ensinamentos passados e actuais, da educação, inteligência a ou da nossa vontade para mudar a direcção da nossa vida, as nossas reacções e respostas são quase sempre automáticas, reflexas e inconscientes.

São poucas as vezes em que nós reflectimos, consciencializamos sobre a nossa situação actual e agimos com a consciência do que é melhor para o nosso Bem Supremo.

Qualquer que seja o desafio, cada acontecimento da nossa vida é uma oportunidade de aprendizagem e crescimento e que exige a nossa total participação.

Apesar de ninguém desejar o sofrimento, se quisermos, os desafios tornam-nos mais fortes, felizes e mais presentes.

Muitas vezes, não aceitamos a vida como ela se nos apresenta. Então lutamos contra, rejeitamos, maldizemos e ignoramos as fantásticas janelas de oportunidade. Gastamos a nossa energia nessa batalha, morrendo lentamente e afastando-nos de nós.
Quando nos apercebemos, a Vida continuou exactamente da forma que tinha que ser. E sentimo-nos derrotados, perdidos e sem tempo, sem chão, sem Alma, quase em respiração assistida.
Mas se acreditarmos que a Vida é sábia e flui sempre a nosso favor, então, até as perdas se revelam maravilhosas oportunidades.

Sugiro que este mês olhemos as nossas perdas, reconheçamos que partes de nós perdemos pelo Caminho. Vamos ouvir aquela voz que sussurra (ou grita!) dentro de nós por um novo ar para respirar por si e vamos perguntar-nos como podemos resgatar-nos para viver uma Vida com mais Paixão, Alegria, Leveza e Amor. Especialmente por nós mesmos.

Voltemos agora ao nosso Centro.