© Copyright Cláudia Félix Rodrigues

27/01/10

WORKSHOP DE XAMANISMO CLÁSSICO


E foi assim a 22, 23 e 24 de Janeiro.
Poderoso e cheio de energia!

O próximo deverá ser em Maio (Norte) e Junho (Sul).

Confirme na Agenda ou subscreva a Newsletter.

Testemunhos de alguns participantes:

"Querida Cláudia!
Obrigada pelo fim-de-semana surpreendente!
Obrigado por me ensinares o caminho deste maravilhoso conhecimento.
Sei que ainda tenho muito a aprender, mas esse poder está em mim.
Continua a divulgar este trabalho tão abençoado...."
Sónia C.


"Olá, Cláudia

Acerca do fim de semana, gostei. E quanto mais tempo passa, mais gosto.

Foi uma experiência que não esperava, pois ia completamente a "zeros".
É muito bom conhecer pessoas de outros "mundos" a ter o mesmo objectivo. Adoro sentir que tem de ser naquele sítio, naquele momento, com aquelas pessoas, que tenho de passar certos episódios da minha vida. E, Adorei.

Em relação a ti, por achar (eu) que ainda és mt nova, tens uma bagagem enorme, tens empenho e vê-se que gostas do que fazes e não mostras impaciência. Pelo pouco que te conheço, ensinas o que sabes, o que é muito bom."

Ana Cristina

"Olá, Cláudia
Foi o único Workshop/Retiro em que participei e simplesmente ADOREI...não tenho palavras para descrever o que senti...penso que a mim em particular me tenha "puxado ao limite" e daí eu ter enfrentado alguns medos...

Foi realmente muito Poderoso e cheio de Energia além disso a Dinâmica do grupo foi Espectacular, apesar de sermos todos tão diferentes. Como disse a Leonor (penso eu) somos a "Melhor Tribo do Mundo" e para mim somos a Tribo Guerreira, uma tribo cheia de guerreiros com muita coragem e determinação.
É claro muito também dependeu da nossa "Prof. e Facilitadora" Cláudia Rodrigues que tem uma maneira muito especial de nos cativar, ensinar e demonstrar as coisas.

Em resumo, é uma experiência a repetir, participem e "arrisquem " (como eu), pois não se vão arrepender. O que temos a aprender com este Curso é muito lindo..."

Rute

05/01/10

ESCOLHER QUEM AMAR

Há uns meses comecei a perceber que podemos escolher as pessoas que amamos.

Não é depois de estarmos completamente embrulhados (e porque não? Porque depois de lá estar temos que ser prisioneiros com a chave na mão?). Mas refiro-me mais àquela fase inicial, em que a atracção começa, em que muitas vezes sabemos que nos vamos meter numa "fria" porque aquela pessoa é o salto no abismo. Em que todos os nossos instintos nos dizem "salta, fora!".
Acredito que nessa fase é mais fácil escolher. Escolher-nos a nós mesmos e ao que é melhor para a nossa vida e para o que queremos ser.

Pois, há quem diga que se se escolhe é porque não é amor verdadeiro. Mas quem tem relações duradouras sabe que, muitas vezes, amar é mesmo uma escolha, porque há dias, semanas, fases em que quem está ao nosso lado é a última pessoa por quem nos apaixonaríamos agora. Mas amar e estar lá é uma escolha.
Nos maus momentos, muitos pensam em saltar fora, mas ficar e amar é uma escolha.

Um dia ouvi alguém dizer que não podemos deixar decisões sérias, a nossa vida toda entregue às pulsões do desejo e da atracção.
Quantas vezes não somos atraídos exactamente por tudo o que sabemos que nos faz mal? Que nos vai fazer sofrer? Pelo abismo? E aí não será boa ideia parar e sentir para que caminho, já tantas vezes já percorrido, nos estamos a dirigir?

É uma visão muito romântica aquela em que somos acometidos por uma paixão avassaladora que nos faz agir apenas pelos sentidos e pouco com a sabedoria, a consciência. Essas paixões, volta e meia, resultam, entre outras consequências, em gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis. Outras ainda resultam em morte porque a violência instala-se e lá vamos ficando porque nos deixámos embrulhar num amor tóxico, apesar de sempre terem estado todos os sinais (nem sempre estão, mas muitas vezes sim).

Há quem justifique as paixões NÃO-SEI-O-QUE-É-ELE(A)-TEM-MAS-NÃO CONSIGO-AFASTAR-ME com karma, com vidas passadas.
Então, mas o objectivo de equilibrar o karma não é fazer diferente, mas agora em consciência? Não é sair dos padrões que lhe deram origem? Que sentido faz estarmos a equilibrar um karma que nos faz sofrer?

Mesmo que tivessemos feito muito mal a alguém, a Vida não nos pede sofrimento e punição. Pede-nos, sim, a assunção da responsabilidade e a consequente libertação de todos os envolvidos, para concretizarmos a incontornável capacidade que todos temos: sermos felizes.

Sim, acredito que podemos escolher. Resta saber se o queremos fazer. Se queremos tomar as rédeas da nossa vida e do nosso Coração.
Resta saber se queremos continuar a entregar o Coração aos outros, abdicando do nosso direito de nascença de sermos e estarmos completos, por nós mesmos. Sem aditivos.

Talvez não precisássemos do Coração dos outros para preencher os nossos vazios se, para cuidarmos dele com o Amor que mais ninguém poderá sentir por nós, ficássemos com o nosso Coração bem aconchegado no nosso peito, no Centro da Vida.