© Copyright Cláudia Félix Rodrigues

27/11/06

MUDAR A NOSSA VERDADE

Na Newsletter de Dezembro, publiquei um texto do Neale Donald Walsch que começa assim:

"Eu digo às pessoas quando as vejo resistir a alguma coisa: olhe para isso. É aí que está a sua verdade. Depois olhe com atenção, veja se essa verdade é boa para si. Aposto que 8 em cada 10 dessas verdades já não são boas para si. Foi boa para si em tempos? Possivelmente. É boa para si agora? Não me parece. No entanto, aquilo a que vocês resistem, persiste.
E só aquilo para que olhamos e que possuímos pode desaparecer. Vocês fazem-no desaparecer simplesmente mudando de ideia acerca disso."

Ontem, sem qualquer motivo (lógico), lembrei-me do meu avô materno.
Nunca tive grande relação com ele, tirando um período de poucas semanas em que ele viveu comigo e com a minha mãe, teria eu talvez 8 anos.

Depois desapareceu e nunca mais o contactámos. Quando ele morreu, há 10 anos, acompanhei a minha Mãe ao funeral dele. Senti que não tinha afinidade com ele. Nem gostava dele. No pouco tempo que viveu connosco, tinha-me dado um estalo injustamente. Há 10 anos era essa a memória principal que eu tinha dele.

Ontem lembrei-me dele. Lembrei-me de como ele gostava de castanhas piladas. E como as comíamos enquanto passeávamos ou quando nos sentávamos num muro lá do bairro, a jogar o Jogo do Galo com pedrinhas e pedacinhos de tijolo partido.
Depois pensei "Mas ele bateu-te. E tu não gostas dele." Olhei para isto. E percebi que esta já não é a minha verdade.

Sem dúvida, ele bateu-me injustamente, mas teve tempo para ser meu avô, para me ensinar a jogar ao galo e dar-me a provar algo que ainda gosto muito, castanhas piladas.
E como todos os "mas" anulam tudo o que é dito anteriormente, a minha verdade é que o meu avô teve tempo para ser meu avô, para me ensinar a jogar ao galo e dar-me a provar algo que ainda gosto muito, castanhas piladas.

E apesar de nem me lembrar do nome do meu Avô, sinto que esta é uma grande Lição de Vida que ele me dá, lá de cima da Luz: é possível mudar a nossa verdade, sem vergonha por estarmos a mudar de ideias. Isto é o que eu chamo ampliar os limites da Consciência.

Obrigada, Avô!

14/11/06

ABRIR AS ASAS E VOAR

Este foi um fim de semana intenso. Dois cursos (Reiki 1 e 2) com pessoas muito especiais.

E hoje esta menina deixou uma prenda linda para mim aqui. Oiçam e encantem-se com a música.

Sinto-me profundamente grata por me ser permitido tocar os outros e ajudá-los a perceber a sua divindade.

Namasté!