"Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade."
Pearl S. Buck
© Copyright Cláudia Félix Rodrigues
12/11/05
02/11/05
A FORÇA DE UMA ROSA
Sinto-me mais forte de alguma maneira, mais forte em mim mesmo, mas ao mesmo tempo sinto-me vulnerável, mais fraco do que os outros, e estou muito assustado.
Eis como isso é: quando estás realmente vulnerável sentes-te mais forte, não mais fraco.
Se estás mais forte, vais sentir-te vulnerável.
Só uma pessoa fraca permanece fechada, com medo. Uma pessoa forte fica aberta, aberta a tudo: aberta à morte, aberta a todos os tipos de ventos, aberta para luz e escuridão, para o amigo e para o inimigo. Um homem forte é aberto, vulnerável, e um homem vulnerável é forte.
Se vulnerabilidade traz a idéia de fraqueza, então isso não é vulnerabilidade; estás a confundir fraqueza como vulnerabilidade. Elas parecem semelhantes, mas não são.
Uma pessoa fraca não pode ser vulnerável, isso é impossível: o fraco não pode propiciar isso. Ser vulnerável é um grande luxo.
Portanto, estás absolutamente no caminho certo. Da mesma forma que o teu vigor cresce, também a tua vulnerabilidade irá crescer; da mesma forma que a tua vulnerabilidade cresce ,também crescerá o teu vigor.
No mais alto pico do vigor a pessoa fica como uma criança... delicada, como uma rosa. Isso parece paradoxal, mas é assim que é.
Isto é o que Lao Tsu quer dizer quando diz para tornar-se como água, não como rocha, porque a água é mais forte, embora vulnerável. A rocha parece forte, mas é fraca, é por isso que é fechada.
Ela não é fluida. Fica assustada: não pode correr esse risco todo. Então quando água e rocha entram em conflito, a lógica diria que a água será derrotada, mas a vida decide exactamente o oposto.
Tu não estás assustado porque te sentes delicado e vulnerável, estás assustado porque estás a sentir-te.
Vai parecer estranho quando digo que estás a sentir-te com medo porque estás a sentir-te forte. Mas quando te sentes forte, surge o temor porque agora sentes poder e nunca sabes o que farás com esse poder. Podes destruir: podes destruir outros, podes destruir a ti mesmo. Poder é perigoso, é arriscado.
Algumas pessoas decidem viver no mínimo: assim não há nenhum risco. Quando tens poder existe todo risco de que irás utilizá-lo.
Quando tens um carro de desportivo que pode ir a 250 km/hora, existe risco: um dia decidirás candar a essa velocidade. O facto de isso ser possível torna-se um desafio.
Assim, as pessoas vivem de modo moderado porque se elas souberem o quanto podem crescer em poder, quão poderosas podem ser, então será difícil resistir, a tentação será demais; elas gostariam de percorrer todo o caminho. Assim a pessoa não sabe o que irá acontecer: se fores num carro a 250 km/hora nunca sabes; daí o medo.
O teu medo não é uma vulnerabilidade; o teu medo é do vigor que sentes surgir. A serpente está a desenrolar-se e não sabes o que fazer com tanto poder.
Se a vulnerabilidade cresce junto com poder, não há nenhum medo, se o poder cresce sozinho sem vulnerabilidade, então há medo, assim alguma coisa pode dar errado.
Adaptado de "Believing the Impossible Before Breakfast" de Osho.
Eis como isso é: quando estás realmente vulnerável sentes-te mais forte, não mais fraco.
Se estás mais forte, vais sentir-te vulnerável.
Só uma pessoa fraca permanece fechada, com medo. Uma pessoa forte fica aberta, aberta a tudo: aberta à morte, aberta a todos os tipos de ventos, aberta para luz e escuridão, para o amigo e para o inimigo. Um homem forte é aberto, vulnerável, e um homem vulnerável é forte.
Se vulnerabilidade traz a idéia de fraqueza, então isso não é vulnerabilidade; estás a confundir fraqueza como vulnerabilidade. Elas parecem semelhantes, mas não são.
Uma pessoa fraca não pode ser vulnerável, isso é impossível: o fraco não pode propiciar isso. Ser vulnerável é um grande luxo.
Portanto, estás absolutamente no caminho certo. Da mesma forma que o teu vigor cresce, também a tua vulnerabilidade irá crescer; da mesma forma que a tua vulnerabilidade cresce ,também crescerá o teu vigor.
No mais alto pico do vigor a pessoa fica como uma criança... delicada, como uma rosa. Isso parece paradoxal, mas é assim que é.
Isto é o que Lao Tsu quer dizer quando diz para tornar-se como água, não como rocha, porque a água é mais forte, embora vulnerável. A rocha parece forte, mas é fraca, é por isso que é fechada.
Ela não é fluida. Fica assustada: não pode correr esse risco todo. Então quando água e rocha entram em conflito, a lógica diria que a água será derrotada, mas a vida decide exactamente o oposto.
Tu não estás assustado porque te sentes delicado e vulnerável, estás assustado porque estás a sentir-te.
Vai parecer estranho quando digo que estás a sentir-te com medo porque estás a sentir-te forte. Mas quando te sentes forte, surge o temor porque agora sentes poder e nunca sabes o que farás com esse poder. Podes destruir: podes destruir outros, podes destruir a ti mesmo. Poder é perigoso, é arriscado.
Algumas pessoas decidem viver no mínimo: assim não há nenhum risco. Quando tens poder existe todo risco de que irás utilizá-lo.
Quando tens um carro de desportivo que pode ir a 250 km/hora, existe risco: um dia decidirás candar a essa velocidade. O facto de isso ser possível torna-se um desafio.
Assim, as pessoas vivem de modo moderado porque se elas souberem o quanto podem crescer em poder, quão poderosas podem ser, então será difícil resistir, a tentação será demais; elas gostariam de percorrer todo o caminho. Assim a pessoa não sabe o que irá acontecer: se fores num carro a 250 km/hora nunca sabes; daí o medo.
O teu medo não é uma vulnerabilidade; o teu medo é do vigor que sentes surgir. A serpente está a desenrolar-se e não sabes o que fazer com tanto poder.
Se a vulnerabilidade cresce junto com poder, não há nenhum medo, se o poder cresce sozinho sem vulnerabilidade, então há medo, assim alguma coisa pode dar errado.
Adaptado de "Believing the Impossible Before Breakfast" de Osho.
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