"Quando eu digo que a vida começa onde acaba a nossa «zona de conforto, o que quero dizer é que é do outro lado do vosso conforto que encontrarão o vosso desafio... que encontrarão a vossa grande oportunidade.
A tendência que temos é para permacermos no conforto. Não só o conforto físico, mas na verdade, mais frequentemente, o conforto mental. Quando temos conforto mental também estamos mentalmente estagnados. Estamos simplesmente perdidos, mentalmente e também espiritualmente.
E a emoção da vida está no limite disso tudo. Está do lado de lá do conforto. O perigo de permacermos no conforto é, claro, o de não crescermos. Não aprendemos nada e não nos expandimos de todo. Sentimo-nos confortáveis, mas na verdade não produzimos nada em termos de expansão ou de crescimento durante a maior parte da nossa vida.
Por isso, eu olho sempre com atenção para ver o que me faz sentir desconfortável, e enfrento isso. Porque é o que me faz sentir desconfortável que, em última análise, me tornará maior e me fará crescer e tornar-me melhor, uma versão melhor daquilo que eu sou. Por isso, olho sempre com mais atenção para tudo o que me faz sentir desconfortável na minha vida.
Neste lado da nossa zona de conforto não temos a vida real, mas sim uma espécie de morte lenta.
Sempre que me neguei a viver a minha própria grandeza, foi porque me afastei do meu desconforto em vez de o enfrentar - e afastei-me assim da minha alegria."
Continua aqui.
in "A Abundância" de Neale Donald Walsch
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