Tudo aquilo em que lhe ensinaram a acreditar em criança continua
dentro de si.
Se os seus pais tinham ideias muito rígidas e vocêainda é
uma pessoa muito dura ou com tendência para construir paredes à sua
volta, muito provavlemente a criança dentro de si continua a seguir as
regras que os seus pais lhe impuseram.
Se ao mínimo deslize entra logo a
matar, então a Criança em si deve até ter medo só de acordar pela
manhã. "Qual vai ser hoje o motivo para implicar comigo?"
O que os seus pais lhe fizeram no passado, situa-se ao nível do seu estado de consciência.
Agora os pais somos nós. Temos a nossa própria consciência.
Se ainda assim se recusa a tomar conta da criança em si, então está
preso num ressentimento farisaico. Isso significa, invariavelmente, que
ainda existe alguém por perdoar. O que falta perdoar? Que coisa é essa
que precisa de esquecer? Seja o que for, solte isso.
Se não dermos carinho e atenção á
criança dentro de nós, já não podemos atribuir mais as culpas aos nossos
pais. Naquela altura, eles fizeram aquilo que achavam que estava certo.
Agora somos nós quem sabe aquilo que é preciso fazer para alimentar a
criança dentro de nós.
As pessoas que tenham tido ou
tenham um animal de estimação sabem muito bem como eles nos recebe
quando chegamos a casa. Não lhe interessa de todo a roupa que trazemos
vestida, Pouco lhe importa a idade que temos, se temos rugas ou se
naquele dia ganhámos muito ou pouco dinheiro. O valor essencial é
estarmos ali. Aquele animal ama-nos sem condições.
Faça o mesmo por si. Espante-se com
o facto de estar vivo, como o facto de estar aqui. Você é a pessoa que
vai viver consigo para todo o sempre.
Enquanto não estiver preparado
para amar a criança dentro de si vai ser muito difícil as outras pessoas
amarem-no realmente.
Aceite-se a si mesmo, sem condições e com a máxima
abertura.
"O Poder está Dentro de Si" de Louise Hay
© Copyright Cláudia Félix Rodrigues
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04/02/14
14/05/13
ONDE TE PERDESTE DE TI?
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Pintura de RUTH COUNCELL |
"Em muitas sociedades xamânicas, quando vais ter com o xamã
ou curandeiro, queixando-te de te sentes desencourajado, desanimado ou
deprimido, perguntam-te uma de 4 questões:
Quando deixaste de dançar?
Quando
deixaste de cantar?
Quando deixaste de te encantar pelas histórias?
Quando
deixaste de encontrar conforto no doce território do silêncio?
Onde deixamos de dançar, cantar, ficar encantados com as
histórias ou de encontrar conforto no silêncio é onde experienciamos a perda de
alma.
Dançar, cantar, contar histórias e silêncio são os 4
bálsamos curadores universais."
Angeles Arrien
Traduzido por Cláudia Félix Rodrigues
08/05/13
A NOVA FORMA DO TRABALHO DAS CONSTELAÇÕES
"Finalmente colocou-se em palavras que o trabalho das Constelações está a morrer! Os terapeutas têm que se reinventar a si mesmos para que possa sobreviver...
Não serve copiar o que os mestres fizeram ou disseram! A palavra iniciação vs. aprendizagem fez-se presente. As interpretações das resoluções são tão absurdas como a intenção de curar.
A mudança de percepção ocorre quando praticamos a própria vida!
O que use ou abuse da energia sem responsabilidade deve conhecer a palavra consequência!
Todo o trabalho com energia deve criar valor tanto para ti como para os outros.
A pergunta é, estamos a deixar que a energia nos use ou somos nós que a usamos?
A nova forma que faz evoluir o trabalho tem que ver com algo mais simples, fácil e eficaz! A verdadeira espiritualidade e a própria vida e o respeito pelo outro!
Se algo não evolui é porque retemos o que não deviamos!
Quando nos sentimos cansados é porque há um desquilibrio em nós mesmos!
Uma vez ouvi: A procura acaba quando começa a vida...!"
Por Carola Castillo
Não podia estar mais de acordo.
O trabalho de constelações que pratico inclina-se mais para um campo de desenvolvimento pessoal do que para a cura.
Tenho entendido na prática algumas permissas que têm tido excelentes resultados:
Não serve copiar o que os mestres fizeram ou disseram! A palavra iniciação vs. aprendizagem fez-se presente. As interpretações das resoluções são tão absurdas como a intenção de curar.
A mudança de percepção ocorre quando praticamos a própria vida!
O que use ou abuse da energia sem responsabilidade deve conhecer a palavra consequência!
Todo o trabalho com energia deve criar valor tanto para ti como para os outros.
A pergunta é, estamos a deixar que a energia nos use ou somos nós que a usamos?
A nova forma que faz evoluir o trabalho tem que ver com algo mais simples, fácil e eficaz! A verdadeira espiritualidade e a própria vida e o respeito pelo outro!
Se algo não evolui é porque retemos o que não deviamos!
Quando nos sentimos cansados é porque há um desquilibrio em nós mesmos!
Uma vez ouvi: A procura acaba quando começa a vida...!"
Por Carola Castillo
Não podia estar mais de acordo.
O trabalho de constelações que pratico inclina-se mais para um campo de desenvolvimento pessoal do que para a cura.
Tenho entendido na prática algumas permissas que têm tido excelentes resultados:
- Apenas me é permitido apoiar, nunca interferir ou impulsionar, o cliente no caminho que ele próprio quer e está verdadeiramente preparado para seguir;
- O meu trabalho pode apoiar o cliente no processo de busca interior dos recursos que sempre existiram dentro de si;
- Qualquer pessoa pode libertar o seu passado para se focar no presente;
- Não há curadores fora de nós;
- Quase sempre não interessa saber a origem do "problema", mas sim que energia, atitudes e comportamentos o mantém.
Cláudia Félix Rodrigues
1º Módulo - 18 e 19 de Maio em LISBOA
25/03/13
UM OLHAR DIFERENTE
"Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.
Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.
Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.
E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
Não existe a morte, apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor.
Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo".
Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo.
Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.
E se estás com cancro ou SIDA, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
Se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)
Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade,
disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida."
Facundo Cabral
01/03/13
O TESTEMUNHO DE UMA VENCEDORA...
Partilho esta mensagem magnífica da fantástica Hay Teacher Mafalda Toscano Rico, com autorização dela.
Se este testemunho puder ajudar uma pessoa que seja, já terá valido a pena.
"Uma partilha, do meu coração para o vosso:
Há alguns meses atrás foi-me diagnosticado um cancro de mama (pela segunda vez, no mesmo lado).
Da primeira vez, em 2000, tinha feito uma cirurgia conservadora (não tirei tudo) e tive de fazer quimioterapia, radioterapia, enfim... tudo o que era necessário.
Comecei a perceber que o meu corpo estava a “falar” comigo, e literalmente a "obrigar-me" a fazer uma introspecção séria sobre muita coisa na minha vida: o que é que estou aqui a fazer, qual o meu propósito de vida, o que é que não está a correr bem e preciso de mudar, o que é que o meu corpo físico precisa e eu não lhe estou a dar (e o contrário também), enfim...

Iniciei um caminho mais profundo para dentro de mim, percebi que não tinha muita auto-estima, que não tinha sonhos, que não estava a fazer tudo o que a minha Alma me pedia. Mas abri-me à mudança. Recebi muitas ajudas, um enorme apoio e Amor da minha família (a quem estou infinitamente grata), e de outras pessoas que fui conhecendo, livros inspiradores que fui lendo, e que me ajudaram a conhecer-me melhor e a amar-me mais.
Em 2006 conheci o Método Louise Hay e, com a ajuda preciosa da Vera Faria Leal, aprendi e pratiquei os princípios básicos, com todas as minhas forças, mergulhando cada vez mais fundo no conhecimento de quem eu Sou. (NOTA: há muitos outros métodos; este foi o que me cativou, pela sua simplicidade, e que tocou o meu coração; o que é importante é que cada um encontre aquilo que mais tem a ver consigo). Mas continuei a aprender e a aprofundar o meu conhecimento, com outras abordagens que encontrei pelo caminho. Conheci e continuo a conhecer pessoas maravilhosas, com quem tenho aprendido e partilhado as experiências de vida.
Hoje sei que esse é um caminho que não acaba nunca, porque cada um de nós é um verdadeiro tesouro, um Ser único, complexo e completo e difícil de conhecer (eu disse difícil, não impossível). Somos os dois lados da moeda, e não adianta negar. E há que reconhecer isso, para depois podermos fazer as nossas escolhas.
Acredito que todos os nossos problemas físicos têm origem no nosso corpo emocional, e foi por isso que, assim que soube que o cancro tinha voltado a aparecer, imediatamente deitei mãos à obra, no sentido de perceber o que é que o meu corpo me estava a querer dizer, novamente. Desta vez, com as ferramentas que fui ganhando ao longo destes anos de trabalho interno, e com a ajuda da minha terapeuta, Mª João, que me ajudou a descer ainda mais fundo na complexidade de quem Eu Sou, consegui descobrir o que é que precisava de mudar na minha vida. Mudanças difíceis e dolorosas, mas que precisavam de ser feitas. E fiz! E é espantoso como tudo se movimenta na completa harmonia, à nossa volta, quando conseguimos fazer as mudanças que a nossa Alma nos pede que façamos.
Fui operada em Dezembro passado, e ontem tive a feliz notícia de que não vou ter de fazer quimioterapia, desta vez :) !!!!
Sinto-me aliviada, mas sobretudo grata e feliz, por ter sido fiel a mim própria, por ter entendido os sinais e feito o que precisava de fazer.
Amo a Vida! É um bem que não tem preço. E a vida pode ser doce, apesar de todos os desafios. Que se desengane quem pensar que trilhar o caminho do auto-conhecimento nos torna imunes aos desafios da vida... ele dá-nos, isso sim, ferramentas preciosas e sabedoria para entender os sinais e agir, se o escolhermos fazer. É só isso que tenho feito. Cada desafio é, para mim, uma grande oportunidade de crescer.
Não posso deixar de manifestar a minha gratidão a Deus, ao meu companheiro de Alma, Paulo, aos meus filhos, ao pai dos meus filhos, aos meus irmãos, à minha querida Mãe e ao meu querido Pai, que agora se tornou um dos meus Anjos protectores, e que esteve todo o tempo comigo ontem, enquanto esperava pela consulta de decisão no IPO. A toda a minha família (de sangue e de Alma), aos todos os meus amigos, ao meu querido primo e médico que me operou e a todos os profissionais do IPO, aos meus colegas de trabalho e a todos os corações com quem tenho partilhado a minha experiência de vida, a minha gratidão!
Mafalda Toscano Rico" - 22/02/2013
O que a Mafalda diz é bem verdade "Que se desengane quem pensar que trilhar o caminho do auto-conhecimento nos torna imunes aos desafios da vida... ele dá-nos, isso sim, ferramentas preciosas e sabedoria para entender os sinais e agir, se o escolhermos fazer".
Eu digo que nunca percorremos o caminho todo até chegarmos ao fim. Continuamos sempre a ter desafios (e não sei até que ponto não são maiores) exactamente por estarmos no caminho do auto-conhecimento.
Não será isso aquilo a que chamamos Vida? Uma contínua viagem dentro de nós mesmos?
Se este testemunho puder ajudar uma pessoa que seja, já terá valido a pena.
"Uma partilha, do meu coração para o vosso:
Há alguns meses atrás foi-me diagnosticado um cancro de mama (pela segunda vez, no mesmo lado).
Da primeira vez, em 2000, tinha feito uma cirurgia conservadora (não tirei tudo) e tive de fazer quimioterapia, radioterapia, enfim... tudo o que era necessário.
Comecei a perceber que o meu corpo estava a “falar” comigo, e literalmente a "obrigar-me" a fazer uma introspecção séria sobre muita coisa na minha vida: o que é que estou aqui a fazer, qual o meu propósito de vida, o que é que não está a correr bem e preciso de mudar, o que é que o meu corpo físico precisa e eu não lhe estou a dar (e o contrário também), enfim...

Iniciei um caminho mais profundo para dentro de mim, percebi que não tinha muita auto-estima, que não tinha sonhos, que não estava a fazer tudo o que a minha Alma me pedia. Mas abri-me à mudança. Recebi muitas ajudas, um enorme apoio e Amor da minha família (a quem estou infinitamente grata), e de outras pessoas que fui conhecendo, livros inspiradores que fui lendo, e que me ajudaram a conhecer-me melhor e a amar-me mais.
Em 2006 conheci o Método Louise Hay e, com a ajuda preciosa da Vera Faria Leal, aprendi e pratiquei os princípios básicos, com todas as minhas forças, mergulhando cada vez mais fundo no conhecimento de quem eu Sou. (NOTA: há muitos outros métodos; este foi o que me cativou, pela sua simplicidade, e que tocou o meu coração; o que é importante é que cada um encontre aquilo que mais tem a ver consigo). Mas continuei a aprender e a aprofundar o meu conhecimento, com outras abordagens que encontrei pelo caminho. Conheci e continuo a conhecer pessoas maravilhosas, com quem tenho aprendido e partilhado as experiências de vida.
Hoje sei que esse é um caminho que não acaba nunca, porque cada um de nós é um verdadeiro tesouro, um Ser único, complexo e completo e difícil de conhecer (eu disse difícil, não impossível). Somos os dois lados da moeda, e não adianta negar. E há que reconhecer isso, para depois podermos fazer as nossas escolhas.
Acredito que todos os nossos problemas físicos têm origem no nosso corpo emocional, e foi por isso que, assim que soube que o cancro tinha voltado a aparecer, imediatamente deitei mãos à obra, no sentido de perceber o que é que o meu corpo me estava a querer dizer, novamente. Desta vez, com as ferramentas que fui ganhando ao longo destes anos de trabalho interno, e com a ajuda da minha terapeuta, Mª João, que me ajudou a descer ainda mais fundo na complexidade de quem Eu Sou, consegui descobrir o que é que precisava de mudar na minha vida. Mudanças difíceis e dolorosas, mas que precisavam de ser feitas. E fiz! E é espantoso como tudo se movimenta na completa harmonia, à nossa volta, quando conseguimos fazer as mudanças que a nossa Alma nos pede que façamos.
Fui operada em Dezembro passado, e ontem tive a feliz notícia de que não vou ter de fazer quimioterapia, desta vez :) !!!!
Sinto-me aliviada, mas sobretudo grata e feliz, por ter sido fiel a mim própria, por ter entendido os sinais e feito o que precisava de fazer.
Amo a Vida! É um bem que não tem preço. E a vida pode ser doce, apesar de todos os desafios. Que se desengane quem pensar que trilhar o caminho do auto-conhecimento nos torna imunes aos desafios da vida... ele dá-nos, isso sim, ferramentas preciosas e sabedoria para entender os sinais e agir, se o escolhermos fazer. É só isso que tenho feito. Cada desafio é, para mim, uma grande oportunidade de crescer.
Não posso deixar de manifestar a minha gratidão a Deus, ao meu companheiro de Alma, Paulo, aos meus filhos, ao pai dos meus filhos, aos meus irmãos, à minha querida Mãe e ao meu querido Pai, que agora se tornou um dos meus Anjos protectores, e que esteve todo o tempo comigo ontem, enquanto esperava pela consulta de decisão no IPO. A toda a minha família (de sangue e de Alma), aos todos os meus amigos, ao meu querido primo e médico que me operou e a todos os profissionais do IPO, aos meus colegas de trabalho e a todos os corações com quem tenho partilhado a minha experiência de vida, a minha gratidão!
Mafalda Toscano Rico" - 22/02/2013
O que a Mafalda diz é bem verdade "Que se desengane quem pensar que trilhar o caminho do auto-conhecimento nos torna imunes aos desafios da vida... ele dá-nos, isso sim, ferramentas preciosas e sabedoria para entender os sinais e agir, se o escolhermos fazer".
Eu digo que nunca percorremos o caminho todo até chegarmos ao fim. Continuamos sempre a ter desafios (e não sei até que ponto não são maiores) exactamente por estarmos no caminho do auto-conhecimento.
Não será isso aquilo a que chamamos Vida? Uma contínua viagem dentro de nós mesmos?
25/02/13
O TEU PODER PARA ESCOLHER
Palavras de Christiane Northrup:
"É enorme o sofrimento que vem da ideia errada de que é nossa a responsabilidade de fazer felizes os nossos filhos adultos ou a nossa mãe. Isso simplesmente não é possível. Viver uma vida sã e feliz é de facto uma escolha, uma decisão. Isto faz-se aproveitando o teu poder para escolher pensamentos, comportamentos e crenças que te façam sentir bem. Este é um processo que requer tempo e esforço. Significa estarmos dispostas a encontrar beleza e alegria dia a dia, na vida cotidiana. Temos que procurar conscientemente pensamentos e coisas que te façam sentir melhor. Vai acontecendo com o tempo".
Deixo aqui um poema escrito por alguém que não quer colocar o nome e que se aplica a qualquer tipo de relação.
ANTES E AGORA

em proteger os teus sentimentos
que não respeitava os meus.
Estava tão imersa
em tentar fazer-te feliz
que não encontrava a minha felicidade.
Estava tão imersa
em procurar a tua aceitação
que não me aceitava a mim própria.
Estava tão imersa
em pôr-me bonita para ti
que deixei de ver a minha beleza interior.
Estava tão imersa
em cuidar de ti
que não cuidava de mim.
Estava tão imersa
em nutrir-te
que não me nutria eu.
Estava tão imersa em amar-te
que não me amava a mim
Hoje respeito os meus sentimentos,
agora posso compenetrar-me com os teus.
Hoje encontrei a minha felicidade,
agora posso compartilhá-la contigo.
Hoje aceito-me,
agora aceito-te, sem condições.
Hoje vejo a minha beleza interior,
agora vejo a tua beleza.
Hoje procuro tempo para me nutrir,
agora posso nutrir-te a ti.
Hoje amo-me,
agora posso corresponder ao teu amor".
Publicado originalmente por Xuxuta Grave
24/02/13
A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA (parte 1)
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.
Além de problemas biológicos, não consigo pensar em uma única dificuldade psicológica - da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao suicídio ou aos crimes violentos – que não esteja relacionada com uma auto-estima negativa.
De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A auto-estima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória.
Vamos entender o que é auto-estima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).
Ter uma auto-estima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma auto-estima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas ERRADO COMO PESSOA. Ter uma auto-estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.

Idealmente falando, todos deveriam desfrutar um alto nível de auto-estima, vivenciando tanto a autoconfiança intelectual como a forte sensação de que a felicidade é adequada. Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim.
Muitas sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. Esses sentimentos nem sempre são reconhecidos e confirmados de imediato, mas eles existem.
No processo de crescimento e no processo de vivenciar esse crescimento, é muito fácil que nos alienemos do autoconceito positivo (ou que nunca formemos um). Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidade e auto-afirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas.
Entretanto, a auto-estima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de auto-estima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver auto-estima.
Desenvolver a auto-estima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados.
Desenvolver a auto-estima é expandir nossa capacidade de ser feliz.
Se entendermos isso, poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima.
Se entendermos isso, poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima.
Não é necessário que nos odiemos antes de aprender a nos amar mais; não é preciso nos sentir inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos de nos sentir miseráveis para querer expandir nossa capacidade de alegria.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.

Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos” (citando um poema de A. E. Housman), uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.
in AUTO-ESTIMA: Como aprender a gostar de si mesmo de Nathaniel Branden
17/02/13
O que fazer com a tua Criança Interior?
Abraça a tua criança interior, abraçando-te a ti mismo e diz-lhe: "Pequenin@, amo-te tanto, vives no meu coração, não tenhas medo de te enganar, de cair ou de não entender; não tens que ser uma/um campeã/o, a super estrela, nem a menina boa, o homenzinho da mamã. Só tens que ser tu, com o teu sorriso espontâneo.
E se te enganares, meu amor, juntos vamos aprender a partir do erro, curando feridas da alma, corrigindo a falta, aprendendo o que tens que aprender, tolerando o que tens de tolerar.
Raquel Levinstein
retirado de http://ordenesdelamor.org/ e traduzido por Cláudia Félix Rodrigues
Inscrições: www.1000caminhos.com ou pelo 935334087
16/02/13
Ignorar o coração
Eu vejo nos outros aquilo em que acredito, mas se por algum motivo deixo de ver, não deixo de acreditar, deixo de me relacionar, pois aquilo em que acredito é intocável e eu sou um homem que acredita no amor, na paixão, na amizade, nos afetos, nos sonhos, na lealdade, na coragem e na competência. Nada nem ninguém me fará deixar de acreditar nisto.
E tu? Alguma vez perdeste o teu norte por causa de alguém? Toma atenção, a responsabilidade é sempre tua. Quem escolheu continuar perto, continuar a permitir isto ou aquilo e ignorar sistematicamente o seu próprio coração?
Por Gustavo Santos
E tu? Alguma vez perdeste o teu norte por causa de alguém? Toma atenção, a responsabilidade é sempre tua. Quem escolheu continuar perto, continuar a permitir isto ou aquilo e ignorar sistematicamente o seu próprio coração?
Por Gustavo Santos
25/01/13
O Poder das afirmações positivas
Para aqueles que desconhecem os benefícios das afirmações
positivas, eu gostaria de explicar um pouco o que são.
Por favor, entenda
que se você pensa e sente que a Vida não está lhe dando o que deseja, então é
certo que nunca terá as coisas boas que a Vida dá aos outros - isto é, até que
mude o modo de pensar e falar.
Uma afirmação é qualquer coisa que você diz ou pensa. Não nos damos conta disso, mas muitas vezes os nossos pensamentos são bastante negativos, seja a nosso próprio respeito, seja a respeito dos outros, das experiências que vivemos e do nosso futuro. Expressamos os nossos pensamentos em palavras, e se os pensamentos são negativos, as palavras também o serão. "Sou um total fracasso", "Os meus amigos desvalorizam-me", "Isso é muito difícil, não vou conseguir" são pensamentos que temos e frases que pronunciamos sem perceber o efeito negativo que exercem sobre nós. O que proponho neste livro é que tomemos consciência dos nossos pensamentos e palavras para deliberadamente trocá-los por afirmações positivas; que saibamos escolher palavras que irão ajudar a eliminar algo de nossa vida ou a criar algo novo para ela.
Uma afirmação abre
a porta; ela é o ponto de partida do caminho para a mudança. É como se você
dissesse ao subconsciente: "Assumo a responsabilidade. Estou consciente de
que posso fazer algo para mudar."
Repito: cada pensamento que temos ou cada palavra que pronunciamos
é uma afirmação. Todo o seu diálogo interno é um fluxo de afirmações. Você usa
afirmações a todo momento, quer esteja consciente ou não. Afirma e cria suas
experiências de vida a cada palavra ou pensamento.
As afirmações
expressam as crenças a respeito de nós e do mundo, que vão sendo construídas
desde a infância. Uma criança criada num clima de respeito e amor, que se
sentiu acolhida e valorizada, tem uma visão - uma crença - a respeito de si mesma
bem diferente daquela que foi abusada, ignorada, desrespeitada. É muito fácil
imaginar o que acontece com cada uma dessas crianças. A primeira vai gostar de
si mesma, vai acreditar em sua própria capacidade, vai se relacionar amorosamente
com os outros e não se deixar desrespeitar. A outra estará sempre na defensiva,
esperando hostilidade dos outros, relacionando-se com eles como a pessoa
desvalorizada que acredita ser, deixando-se desrespeitar. Talvez na idade
adulta ela diga que deseja encontrar um parceiro que a ame e respeite, mas sua
crença mais profunda a impedirá de fazer isso, porque ela não se sente
merecedora de um relacionamento de qualidade.
É importante
prestarmos atenção a isso. As nossas crenças são capazes de nos fazer felizes,
mas também podem estar a limitar a nossa possibilidade de criar exactamente as
coisas que dizemos desejar. O que você quer e aquilo que acredita merecer podem
não ser a mesma coisa. É preciso estar atento aos pensamentos e às palavras que
os expressam para começar a eliminar aqueles que criam as experiências que você
não deseja para sua vida.
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Pensar
negativamente não é um defeito seu. Simplesmente você nunca aprendeu como
pensar e falar. Essa descoberta de que os pensamentos criam as nossas
experiências é bastante recente. Os seus pais provavelmente não sabiam disso,
portanto não lhe podiam ensinar. Eles simplesmente reproduziram o modo como os
pais deles os ensinaram a olhar a vida. Ninguém está errado. Mas está na hora
de despertarmos e começarmos a criar as nossas vidas conscientemente, de um
modo que nos satisfaça e fortaleça. Você pode fazer isso. Eu posso fazer isso.
Todos nós podemos - precisamos apenas aprender.
in "O Poder das afirmações positivas" de Louise Hay
22/01/13
Quando uma pessoa vive de verdade...

Quando uma criatura resolve se dedicar a viver a vida do modo mais pleno possível, muitas outras que estiverem por perto se deixarão contagiar. Apesar das barreiras do confinamento, até mesmo de lesões, se alguém se determinar a superar tudo para viver plenamente, a partir daí, outros também o farão, e esses outros incluem filhos, companheiros, amigos, colegas de trabalho, desconhecidos, animais e flores.
"Quando
uma pessoa vive de verdade, todos os outros também vivem."
in Ciranda das Mulheres
Sábias - Clarissa Pinkola Estes
04/01/13
Confiar na intuição
(...) idéias, sugestões e estratégias úteis eram exatamente o que eu precisava para me apoiar enquanto navegava na vida quotidiana. Se eu não pudesse aplicar os conhecimentos espirituais à minha experiência diária, quão bons eram eles para mim? Então, essa tornou-se a minha linha de fundo: a orientação que recebia dos Registos [Akáshicos] tinha que funcionar. Tinha que ser confiável. A orientação tinha de ser razoável. Eu tinha que ser capaz de confiar nesta orientação em qualquer circunstância. Cada elemento, cada intuição e ferramenta que eu recebia tinha de contribuir com algo substancial para minha viagem de cura.

(...) Aos poucos, porém, eu desenvolvi uma relação com a Presença Divina dentro de mim -a que é imensuravelmente gratificante - e a vida deixa de ser uma luta . Acabei por confiar nessa parte de mim através da experiência repetitiva: através de uma prática regular de ir dentro de mim, procurar orientação, aplicando o conselho que recebo, agindo e observando os resultados.
Através de tentativa e erro, aprendi a reconhecer e a confiar na presença do Divino, ou Deus. E aprendi que essa confiança é o coração do poder de cura dos Registros Akáshicos.
(...) O mais importante é que a Presença Divina é real. Há um poder maior do que eu, e está tanto dentro de mim e além de mim. Ter um relacionamento consciente com esse poder faz toda a diferença na qualidade da minha vida diária e nos meus relacionamentos com a minha família, os meus amigos e a mim mesma.
Howe, Linda, Healing Through the Akashic Records, Sounds True, Kindle Edition. - traduzido por Cláudia Félix Rodrigues
01/01/13
Dificuldades versus desafios - lutar versus superar
Imagem de Rassouli |
Dizem que 2013 vai ser um ano de muitas dificuldades.
"Dificuldade"... tanto peso, tanta carga negativa limitadora...
Eu prefiro chamar-lhes desafios, já que esta palavra me inspira a superação e a libertação.
É nas alturas de maior desafio que o ser humano quebra barreiras, ultrapassa limites, tantas vezes auto-impostos com pensamentos como "não consigo", "sempre fui assim", "foi assim que fui criad@", "a vida fez-me assim"...
Na verdade, é nas alturas mais "dificeis", de maiores desafios que conhecemos a nossa verdadeira natureza e descobrimos novas capacidades e qualidades do nosso ser.
É também nos momentos mais "negros" que se revela a maior Luz. Muitas vezes espelhada no outro que partilha comigo a vida, quem quer que seja, companheir@, mãe, pai, amigo, colega... Alguns de nós percebem a tempo a mensagem da Vida e pedem ajuda, mas muitos precisam de chegar ao limite das suas forças e esgotarem-se para perceberem que não é possível seguir sózinho.
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Imagem de Rassouli |
"Dificil" não quer dizer "impossível" (quantas vezes os meus clientes e alunos já me ouviram dizer isto...).
Quando dizes "isso é dificil", estás a abir a porta para esmoreceres, baixares os braços e desistires de cansaço sem sequer teres saído da casa de partida.
Quando dizes "eu consigo fazer isto, acredito em mim!!", acordas o herói em ti e ganhas forças para ultrapassares obstáculos e sentires a glória de ter dado o teu melhor, qualquer que seja o resultado.
Mas até os heróis têm momentos sombrios. Nesses, dá-te o direito de contactar a tua Sombra para reconheceres o que ainda há em ti que te impede de aproveitar as oportunidades que a Vida te traz todos os dias.
Só em ti está a resposta para a superação.
Por vezes, precisamos de ajuda para vermos a Verdade em nós, mas o Caminho é nosso e também é nosso o caminhar.
Acredito que cada um de nós viverá melhor com a consciência de que 2013 será um caminho muito especial, cheio de desafios, mas também de oportunidades para descobrirmos novos limites e desenvolvermos capacidades únicas.
Desejo-te um ano fantástico, pleno de Vida e de Amor. Estou certa que daqui a 364 dias vais poder dizer "Vivi intensamente a minha Verdade!"
© Copyright Cláudia Félix Rodrigues
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29/12/12
Receber o novo Ano
No final de cada ano, costumamos fazer muitos planos para o novo ano, mas raramente o fazemos de forma estruturada e com determinação e crendo na sua realização.
Há mais de dez anos que não planeio o ano futuro sem olhar para o que passou. Tenho a certeza que estou no caminho certo não quando o “balanço” é positivo ou negativo, mas quando me faz sentir que estive presente. Quando digo a mim mesma “Vivi!!”
Sou uma pessoa de listas. Gosto de escrever listas para trazer as ideias para a 3ª dimensão, para começar a manifestá-las. E é isso que faço nesta fase do ano (preferencialmente tudo de seguida, pelo que reservo algum tempo para mim).
1- Pergunto-me:
- • O que consegui?
- • O que aprendi?
- • Que desafios enfrentei e que recursos, capacidades, qualidades tive que desenvolver para os superar?
- • Que pessoas entraram na minha vida e me abençoaram com a sua existência?
Muitas vezes percebo que realizei muitas coisas que não tinha planeado, aprendi muito mais do que esperava, superei os meus limites e que nunca poderia imaginar os anjos que me iriam aparecer... A Vida tem uma sabedoria imensa que ultrapassa os nossos sonhos...
2- Analiso aquilo que gostaria de ter realizado e que não aconteceu. Invisto pouco tempo nisto. Não o faço com a intenção de me frustrar ou culpar. Esta pergunta merece a atenção estritamente necessária para saber se “aquilo” ainda me interessa, se ainda quero realizar. Se sim, vai para a lista do novo ano. Se não, liberto com amor.
3- De seguida, faço uma lista de “assuntos por resolver” que levo para o novo ano (relacionamento comigo mesma e com os outros, questões financeiras, saúde, etc). Uma lista pura e simples, sem julgamentos ou culpa. Cinjo-me aos factos.
4- Faço então uma lista daquilo que quero realizar no ano seguinte. Concreta.
(Objectivos como “ser feliz” são o primeiro passo para o falhanço... Claro que todos queremos ser felizes, mas é um conceito subjectivo e abstracto. Como crês que se manifesta a felicidade em concreto na tua vida?)
5- Começo então a fazer a lista das qualidades que penso serem necessárias para lidar com cada um dos temas da lista de “assuntos por resolver” e dos que quero realizar (amor-próprio, comunicação, assertividade, determinação, humildade, etc.). Quais as que já desenvolvi e quais as que preciso de desenvolver?
Pode acontecer que, para resolver questões muito distintas, sejam precisas as mesmas qualidades. São as diferentes formas que a Vida tem de nos fazer evoluir.
6- Estabeleço um plano de acção para resolver os assuntos que me prendem e limitam (lista do ponto 3)... com quem preciso de falar e de que forma, qual o momento adequado, a quem tenho que propôr um plano de pagamentos exequível, quem tenho que consultar para uma questão jurídica, financeira ou médica, quando começo a fazer exercício físico, etc.
Tento fazer o maior número destas acções nas primeiras 6 semanas do ano novo. Tira carga da minha vida e dá espaço para novas realizações.
7- Estabeleço um plano de acção para os novos objectivos (lista do ponto 4)... quem preciso de conhecer, que formação preciso, o que não tenho que fazer (às vezes, é suficiente confiar para a oportunidade surgir... depois há que a agarrar!), etc.
8- Escrevo afirmações que me ajudem a manter-me focada nos meus objectivos e criem sentimentos de realização e motivação em mim.
E depois vou viver. E deixo também que a vida siga os seus próprios planos e que aconteça simplesmente.
Nutre-te com Amor. Podes começar por afirmar “Faço deste o melhor ano da minha Vida”.
© Copyright Cláudia Félix Rodrigues
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26/12/12
Sobre a Crise
Deixo-vos a minha reflexão sobre a Crise que vejo assustar tanta gente, quer já esteja instalada ou ainda somente anunciada.
Eu sei o que é passar dificuldades e fome. Sei o que é o desespero. Mesmo assim nunca permiti que me roubassem a Esperança e a Alma.
Na dificuldade encontrei força e superei o que julgava ser o meu limite (quantas vezes!!!).
Fui o meu pior inimigo, quando baixei os braços, desisti e me deixei cair.
Fui o meu maior amigo, quando, logo a seguir, usei o impulso da queda para me reerguer... mais alto do que antes sonhara sequer estar.
© Copyright Cláudia Félix Rodrigues
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Eu sei o que é passar dificuldades e fome. Sei o que é o desespero. Mesmo assim nunca permiti que me roubassem a Esperança e a Alma.
Na dificuldade encontrei força e superei o que julgava ser o meu limite (quantas vezes!!!).
Fui o meu pior inimigo, quando baixei os braços, desisti e me deixei cair.
Fui o meu maior amigo, quando, logo a seguir, usei o impulso da queda para me reerguer... mais alto do que antes sonhara sequer estar.
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