© Copyright Cláudia Félix Rodrigues

23/08/05

UMA LIÇÃO DE VIDA

Quando comprei o Tarot Zen de Osho, alguém disse-me que era uma Grande Lição de Vida. E é mesmo.



Como vem escrito no livro do Tarot "O Tarôt Zen, de Osho, definitivamente não é um Tarô tradicional, no sentido de lidar com predições. Trata-se antes de um jogo transcendental do Zen que espelha o momento presente, apresentando, sem concessões, o aqui e agora, sem julgamento ou comparação. Este jogo é um chamado para o despertar, para sintonizar-se com a sensibilidade, a intuição, a compaixão, a receptividade, a coragem e a individualidade".




De vez em quando vou escolher intuitivamente uma carta.

Quando a vires, sente-a e depois lê. Pára e olha para dentro.

Aproveita esta dádiva da Vida!


Começo hoje com uma carta que representa Osho.



O MESTRE


" Aqui eu gostaria de dizer algo, que tenho guardado como um segredo por toda minha vida. Eu nunca quis ser um Mestre para ninguém...

Ser um mestre é uma tarefa muito estranha. Você precisa convencer pessoas sobre o coração utilizando argumentos e razões, racionalidades, filosofia, você tem que usar a mente como uma serva do coração. (...)
Mas no sentido espiritual da palavra, mestre significa domínio de si mesmo. Não tem nenhuma relação com qualquer seguidor; não depende da multidão. Um mestre sozinho é suficiente. O novo homem de que tenho falado será um mestre de si mesmo."
Osho

Comentário:

No Zen, o Mestre não é um mestre de outros, mas um mestre de si mesmo - Cada gesto seu, e cada uma de suas palavras, refletem a sua condição de iluminado. Ele não é um professor com uma doutrina para partilhar, nem um mensageiro supernatural conectado diretamente a Deus, mas simplesmente aquele que se tornou um exemplo vivo do mais alto potencial que repousa dentro de cada ser humano.

Nos olhos do mestre, eles encontram a própria verdade deles refletida, e no seu silêncio eles encontram com maior facilidade o seu próprio silêncio interior. Juntos, eles criam um campo de força que dá apoio a cada um isoladamente, para que encontre a sua própria luz interior. Esta luz, uma vez encontrada, o discípulo chega a entender que o mestre exterior era apenas um catalizador, um recurso para provocar o despertar do interior.

Tira a tua própria carta aqui.

8 comentários:

sombr|A|rredia disse...

Engraçado...
à uma semana atrás ofereceram-me um livro dele "Consciência - a chave para viver em equilíbrio", mas ainda não senti o momento para lhe pegar...

Nada é ao acaso..
se calhar, ao ver este teu post é o livro que me está agora a sussurar: "pega-me e lê-me;)

beijinho**

trintapermanente disse...

volto

stillforty disse...

Sim senhora! Fui tentar a minha carta, não é que acertou nalguns pontos, só não percebo porque diz tente de novo.
Voltarei, beijinhos
Bom fim de semana

Cláudia Rodrigues disse...

Viva, Sombra! Há mto que não passavas aqui! Ainda não li nada de Osho além de pequenos extractos, mas as suas palavras são sábias. Depois diz se gostaste.
Beijinho doce

Claudia Rodrigues disse...

Trinta, ainda bem!

Claudia Rodrigues disse...

Stillforty, muitas vezes, passados 2/3 dias vou reler o que a carta dizia e algumas coisas que não entendi na altura, passam a fazer sentido. Experimenta. Beijoca

augustoM disse...

Ninguém precisa de um mestre, nem de cartas nem de grandes estágios de meditação mais ou menos formalizados.
Todos podem alcançar a sua própria iluminação, a descoberta de si próprios.
Olhemos para dentro de nós próprios e procuremos analisar-nos honestamente, procurando descobrir o nossos lados bom e mau. Quando o conseguirmos fazer, atingimos a iluminação, então a opção é nossa, a felicidade é inseparável da bondade.
Um beijo. Augusto

TMara disse...

já por lá andei. Obrigada pela partilha. Bj de luz

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